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Transcrição

"A saudade é sempre um anzol que a gente joga lá para trás e puxa alguma coisa"

É possível lidar com a saudade de um jeito diferente, a partir do nosso exercício

Neste vídeo de pouco mais de 14 minutinhos, escutamos a Márcia falar sobre o sentimento de saudade, a partir de uma pergunta do grupo. Se você às vezes se pega desejando reviver uma situação do passado ou mesmo projetando reencontrar uma pessoa (ou uma sensação!) já vivida, estas palavras são para você!

Estar presente no corpo, aqui e agora, com abertura para participar da vida tal como ela é: essa experiência tem algo de antagônico com a saudade. Com o tempo e com o nosso exercício, como diz a Márcia, a saudade vai até “ficando um pouco estranha”.

E isso não é frieza, isso não é indiferença. Isso é clareza, isso é lucidez.
É só desse lugar que é possível a gente começar a sentir o que é amor, o que é amar.
É muito bom não precisar das pessoas.
É muito bom ser desnecessário, é muito bom ser esquecível.
É muito bom reconhecer a partir do corpo e das transformações do corpo que essa face, ela não é a face de uma pessoa.
Isso aqui é corpo mutante.
Como consciência presente, nem face eu tenho.
Então é bom a gente mesmo ir se esquecendo das nossas formatações e entregando o corpo para a dissolução.
Ir se transformando, ir se retirando, ir se retirando, deixando.
E quando a gente se despede de alguém, que isso seja profundo, que o abraço seja profundo, que o olhar seja profundo, e que a gente se retire.
Que a gente se retire a cada despedida, que a gente se retire a cada dia.
Quando a gente vai dormir, que a gente se despeça do mundo.


📆 Se você tem interesse em estar presencialmente em um encontro com a Márcia, confira a nossa agenda do segundo semestre. Há eventos em muitos Estados do país!

⭕️ Na segunda-feira 18 de agosto, estaremos juntas online no encontro aberto e gratuito Circoluz. Se quiser participar, basta entrar no grupo de avisos do WhatsApp para receber o link.

Beijos e abraços,

Márcia e Barbara.