Em nossos exercícios, buscamos deixar o corpo à vontade: iniciamos sempre buscando uma posição que não tensione, mas ao contrário, permita que cada fibra se solte. Percebemos o apoio que recebemos da Terra ininterruptamente. Somos convidadas a desmoronar neste apoio. O gesto de permitir que o corpo fique um pouquinho mais confortável, um pouquinho mais à vontade, está sempre disponível — mas nem sempre percebemos que esta possibilidade existe.
No encontro do Circoluz de setembro, a Vera trouxe um compartilhamento interessante, de uma experiência comum: ela notou que, sozinha, consegue perceber as tensões e soltá-las. No trabalho, em reuniões, em grupo, no entanto, ainda não — mesmo quando não há nada no ambiente que a impeça, por exemplo, de soltar os ombros um pouquinho mais: “As pessoas nem precisam ver que eu estou ficando mais à vontade, mas eu me dei conta que eu me desconecto e não leio esses sinais”.
No vídeo desta página, de cerca de 10 minutinhos, assista ao comentário da Márcia sobre esta experiência.
“Tem uma tensão e uma apreensão constante.
Quando a gente chega num lugar, a gente rapidamente mapeia para ver como que se comporta ali. Que roupas as pessoas usam, como elas se movem, qual é o tom de voz, qual é a cor das paredes. Meu Deus, meu tom aqui nada a ver!
Então nós temos um constrangimento constante em relação a quem somos, a como estamos. Mas isso é uma construção mental. Não é natural.”
O Circoluz é um encontro mensal, aberto e gratuito. Para receber avisos das próximas datas e o link para participar, entre no nosso grupo de WhatsApp Encontros com Márcia Baja. Nestes encontros, fazemos exercícios conduzidos pela Márcia e você pode, assim como a Vera, trazer seus insights e dúvidas para contemplarmos juntos!
Beijos e abraços,
Márcia e Barbara.
