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No mês de julho, a Márcia conduziu uma prática que começou com um convite à mergulharmos na escuridão de nossas pálpebras. Ao fechar os olhos, é como se fechássemos uma cortina que, embora ainda revele alguns movimentos e luzes externos, nos aproxima de um lugar remoto e escuro. É nessa escuridão que nutrimos a clareza e a luz de uma presença aberta e ancorada.
Nesse exercício, nós nos recolhemos das interações por alguns instantes, mas em seguida podemos retornar. Não é necessário abandonar nossa agenda, ao contrário: o convite é para integrar silêncio e movimento em nosso dia-a-dia.
“A gente abre os olhos, a gente descobre os olhos, descobre o olhar. Aqueles olhos mergulhados na escuridão, eles experimentam agora essa luz, o espaço claro. onde muitas coisas acontecem, estão presentes, se movem. E o que a gente procura agora é não abandonar a clareza da presença que surge na escuridão.”
Se quiser, você pode assistir à integra da gravação do encontro de julho aqui neste link.
