Pequenas e grandes sensações de culpa (pelo que aconteceu hoje mais cedo ou há muitas décadas) às vezes nos tomam e corroem nossos corações. Nos jogam em direção passado, trazendo arrependimento ou elocubrações sobre como poderíamos ter agido de forma diferente naquela ocasião. Muitas vezes, ficamos presos a uma história que nos dá a sensação de que, realmente, não temos saída.
Como a nossa prática, que toma o corpo como caminho, poderia nos ajudar? A partir do corpo, seria possível encontrar um jeito diferente de lidar com aquilo que já passou?
Essa é o tema do vídeo (de aproximadamente 12 minutinhos) disponível nesta página.
Então o que mantém a culpa tão sólida acaba sendo o meu próprio trapézio.
às vezes as minhas mãos fechadas,
a minha testa,
os meus olhos apertados,
meu sopro que não circula direito.
E aí eu lembro: “Nossa, como isso é apertado”
Eu estou toda apertada.Então, para eu sustentar uma circunstância,
eu tenho que sustentar tudo: aquilo que eu falei, aquela construção toda.
Meu corpo tem que estar alterado,
o sopro tem que estar alterado,
meus olhos têm que estar alterados,
a minha consciência tem que estar alterada.Tudo que eu estou fazendo é devolver corpo, sopro, presença a uma base, onde tudo isso relaxa das construções.
E mantém um espaço de possibilidades.
Já que o corpo é o caminho, aproveite para (re)encontrar alguns exercícios que nos apoiam quando precisamos lembrar da possibilidade de abertura, relaxamento e disponibilidade para o momento presente:
▶️ [Prática] Enraizar e desmoronar (cerca de 20 minutos)
▶️ [Prática] Mãos vazias, face escura, coração sereno (cerca de 55 minutos)
Beijos e abraços,
Márcia e Barbara.